Rotary Club de Chaves

O Rotary Club de Chaves é um dos muitos clubes que compõem o Rotary Internacional. O nosso objetivo é Servir e o nosso grande lema é DAR DE SI ANTES DE PENSAR EM SI.

Embora o Rotary Club de Chaves tenha como data de admissão em Rotary International 18 de janeiro de 1994, a verdade é que a sua história, ainda que embrionária, começou cerca de um ano antes quando o Rotary Club de Matosinhos almejou para a comunidade de Chaves a criação de um novo clube rotário cujo fim seria servir.

E porque de sonhos se criam grandes obras, o Rotary Club de Matosinhos começou nesses idos anos 90 a viajar semanalmente para Chaves a fim de estabelecer contactos, juntar um grupo de flavienses comprometidos com o ideal de servir através do voluntariado a sua comunidade.

O grupo fez-se! Em Chaves, há, efetivamente, uma forte tradição associativista, embora, neste caso, a associação que se estava a criar fosse de um alcance inimaginável! Mas era preciso passar essa mensagem. Era preciso que o grupo que então se formou começasse a seguir os preceitos dessa organização internacional que já na altura tinha milhares de clubes espalhados pelo mundo. Começaram então reuniões semanais de formação rotária que demoraram cerca de um ano. Foram muitos quilómetros passados na estrada, foram muitas horas de viagem com chuva, vento, nevoeiro e até neve. Mas o sono concretizou-se! Depois de em 18 de janeiro o Rotary Club de Chaves ter sido formalmente admitido em Rotary International, no dia 23 de março do mesmo ano recebeu a sua Carta Constitucional e elegeu o seu primeiro Presidente: o saudoso Dr. Júlio de Morais Caldas, sendo Governador do Distrito o Companheiro Manuel João Madureira Pires sob o lema “Acredite no que faz, Faça aquilo em que acredita”. A partir do momento em que ficou formado, o Rotary Club de Chaves nunca mais parou de olhar à sua volta procurando oportunidades para servir. Assim, no sentido de contribuir para o desenvolvimento da liderança e da cidadania ativa entre os mais jovens, o Rotary Club de Chaves criou o Interact Club de Chaves em 1998 e em 2001 o Rotaract Club de Chaves.

O Rotary Club de Chaves desenvolveu muitas e variadas ações e projetos para o bem de flavienses mais carenciados, por exemplo, através da atribuição de bolsas de estudo. Contudo, e porque como escreveu Fernando Pessoa “Quem tem alma não tem calma”, o Rotary Club de Chaves teve a visão de dotar a comunidade de uma Universidade Sénior assente nos valores do voluntariado, onde os menos jovens pudessem continuar a ter uma vida ativa e a aprender e, sobretudo, a combater a solidão através do convívio num espaço de felicidade.

A Universidade Sénior criou-se! Inicialmente batizada de USAF (Universidade Sénior e do Autodidata Flaviense) e a funcionar num apartamento adaptado para o efeito num artéria central da cidade a então USAF rapidamente se tornou uma referência no concelho e daqui deu o mote para a criação de muitíssimas Universidades Seniores no país, tornando-se um projeto de voluntariado exemplar. Aliás, a USAF mereceu até a visita de um past Presidente de Rotary International, Luis Vicente Giay, que veio a Chaves para se inteirar deste projeto rotário, pioneiro a nível internacional.

Em 2006 foi a vez do Rotary Club de Chaves criar também um novo clube rotário na região transmontana, apadrinhando o Rotary Club de Valpaços.

Com o Rotary Club de Chaves a afirmar-se cada vez mais como um importante agente prestador de serviços, a edilidade achou por bem ceder um espaço adequado a esse efeito. Assim, em 2009 o Rotary Club de Chaves e a Universidade Sénior de Rotary de Chaves mudaram-se para o edifício de uma escola primária desativada onde, com um espaço físico invejável instalaram uma biblioteca – Biblioteca Ribeiro d’Azevedo- assim designada em homenagem a este rotário que doou a sua vasta coleção de livros à biblioteca da Universidade Sénior. Houve também a oportunidade de instalar uma Oficina de Artes onde os utentes dão largas à sua criatividade artística e ainda foi criado um Salão Nobre onde têm tido lugar eventos não só rotários, mas também culturais, estes, naturalmente abertos à comunidade flaviense, sendo o mais destacado a Festa da Literatura.